
O capitão Lúcio foi o destaque da zaga canarinho
Bom, chegou ao fim o período de testes pré-eliminatórias de Dunga. Nos dois últimos amistosos - 4 a 2 em cima dos EUA e 3 a 1 no México – o técnico pôs em campo a zaga titular e testou Edu Dracena contra os mexicanos. O jovem Gladstone não entrou em campo. Fazendo um panorama, vemos que Dunga tem hoje grandes opções na zaga. Já é de conhecimento que a dupla titular está definida, mas a disputa pelas outras duas vagas está aberta – Naldo, Alex, Alex Silva, Miranda, Luisão e Thiago Silva são exemplos de ótimos defensores que estão no páreo. Vantagem para os dois primeiros, ao meu ver.
Dos três zagueiros que defenderam o Brasil na terra de Bush, o de melhor desempenho sem dúvida foi Lúcio. A Seleção sofreu três gols ( nenhum deles com participação direta dos zagueiros. Na falha defensiva no gol americano, quem marcava Bocanegra era o lateral Maicon ).
LÚCIO
O capitão passa segurança e muita disposição, e hoje já conta com uma opinião geral favorável – nem sempre foi assim. Lembram da Copa de 2002? Michael Owen que o diga.
Pois bem, o beque evoluiu muito de lá pra cá. Deixou o Bayer Leverkusen e se tornou o pilar defensivo do Bayern de Munique, onde está desde 2004. E essa evolução também se deu na Seleção, um exemplo claro foi sua atuação no último Mundial, ao lado de Juan.
Bom voltando aos amistosos, Lúcio fez dois jogos muito bons, inclusive com gol. Contra os EUA não poupou fôlego, saindo se bem em vários fundamentos, como antecipação e na sua já característica saída de bola. O capitão - posto gentilmente entregue por Gilberto Silva, que também teve o mesmo reconhecimento no Arsenal após voltar de lesão – ainda marcou um belo gol, o da virada, de cabeça. Contra o México, novamente jogou com a habitual seriedade e firmeza. Foi o melhor da defesa.
Lúcio não foi substituído, jogando integralmente os dois amistosos ( onde o número de mudanças é permitido com mais flexibilidade ) – apenas Mineiro conseguiu o feito.
Nota Q-Z
EUA x Brasil – 8,5
Brasil x México – 7,0
JUAN
O romanista só atuou 45 minutos, a primeira etapa em Chicago. Enquanto esteve em campo, mostrou seu estilo sereno e fez boa dupla com Lúcio ( redundância? ). Não teve culpa no gol de Bocanegra, em que Maicon marcava o defensor dos EUA – conforme já dito acima.
Foi vetado para a partida contra o México, por problemas na panturrilha.
Nota Q-Z
EUA x Brasil – 6,5 (apenas 1º tempo)
Brasil x México – Não jogou por motivos de lesão.
EDU DRACENA
No geral, o zagueiro do Fenerbahçe não desapontou. Substituiu Juan na segunda etapa contra os EUA e jogou toda a partida frente aos mexicanos.
Contra os americanos, entrou um pouco fora de sintonia. Cometeu algumas faltas bobas e um pênalti não marcado, na minha opinião. Mas o beque mineiro se estabilizou e conseguiu concluir a partida com uma boa atuação. Mostrou boa qualidade na saída de bola, inclusive com um ótimo lançamento longo no início do 2 º tempo.
Já contra o México, Dracena foi melhor. Foi escalado de última hora, e não comprometeu. Inseguro no início do jogo ( como ocorreu na partida contra os EUA ), melhorou sua atuação gradualmente, e quase fez um gol num belo arremate de cabeça – salvo milagrosamente por Ochoa, goleiro mexicano.
Nota Q-Z
EUA x Brasil – 5,5 (apenas 2º tempo)
Brasil x México – 6,0
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